quinta-feira, julho 26

Crónica concerto The Cure [Alive, 14/JUL/2012]

O 86-77-86 esteve no concerto dos Cure no Alive. João Sardo conta-ns como foi.



Olhando de esguelha para as gordas do Alive, poderíamos assumir que um qualquer meeting internacional geriátrico iria ter lugar beira Tejo.
Convenhamos,  poucos de nós iriam dar vinte mil reis para ouvir falar das estratégias mais acertadas para contornar a falência psico-motora de uma população cada vez mais envelhecida.
Por isso mesmo é que é preciso olhar para as coisas com olhos de ver.
Se é verdade que na noite “de ontem” houve Stone Roses, Refused, Dead in Vegas, no dia “de amanhã” Mazzy Star e “hoje”, The Cure, Morcheeba ou Tricky, é injusto cairmos na tentação de os proscrever sem contemplação, dada a excelência de muitas destas prestações.
É que, no meio deste frenesim de acesso quase instantâneo à (boa) música, andamos demasiadamente balanceados para o futuro esgravatando sofregamente aquilo que ainda ninguém ouviu. De facto, soube muito bem ter dado descanso ao cérebro, deixando de parte, por um fim-de-semana, aquela pasta do laptop que se faz conhecer por “a ouvir!”.
Sem me importar que o leitor mais modernaço me apelide de saudosista, foi bom poder voltar a aquecer o coração entre as melodias que, horas a fio e durante largos anos, me ajudaram a crescer.
Se é verdade que algumas destas bandas já, há muito, expiraram seu prazo de validade, houve aqui a agradável coincidência de a maioria daqueles concertos terem sido francamente bons. É claro que não trouxeram nada de novo mas isso não tem que ser sempre um imperativo.
Em resumo, este Alive foi feliz porque os velhotes se portaram bem.
Este Alive foi bom porque os restantes miúdos dão conta do recado.
Vamos a factos.
Sobre este festival há que sublinhar que lá chegaram a estar 60 000 pessoas. Ainda dizem que não há dinheiro…Isso e a confirmação, uma vez mais, que não ir aos festivais é perder a carruagem da jovialidade, deixar para trás as novas tendências, nesta ideia massificada de que tudo ali só pode ser motivo do mais alternativo dos interesses. Sinais dos tempos.
Sobre este segundo dia, não podemos deixar de referir a qualidade do som, em particular, do palco Heineken. Não me recordo de um certame open air deste calibre em que tantas bandas se ouvissem tão bem.
Ainda com bastante luz natural e com muito pouca gente para contar-nos como foi, chegaram-nos os nova-iorquinos Here We go Magic, nesta que foi a sua terceira visita a Portugal.
Os HWGM são um dos últimos (e mais recentes) redutos daquele caldeirão pop(rock) onde muitos, tropeçando na folk, vão beber o psicadelismo e, das sobras,  rapam alguma da música mais groovalhoca do continente africano (paixão assumida, aliás, pelo vocalista e principal compositor Luke Temple).
Ficou-nos o agri-doce de quem decidiu prestar mais atenção ao seu mais fraquinho e recente “Different Ship” (pese embora a poderosa produção do valioso Nigel Goldrich), negligenciando os seus anteriores capítulos: o álbum homónimo e “Pigeons”, por esta ordem cronológica.
Antes disso, em Inglês de Portugal, We Trust inauguravam o palco principal, mostrando que não é à toa que dominam o airplay de algumas das rádios (menos) comerciais do país. O público conhece-os e compareceu aos pares, de dedos entrelaçados.
De volta ao palco Heineken, um pouco a despropósito relativamente ao restante alinhamento do dia, exibiram-se os Awolnation. Nestas coisas de festivais costuma haver espaço para todos. Diz que anda aí um anúncio e tal, se é que me percebem…
Povo numeroso, militante na sua adolescência, unido para gritar com a aflitiva facilidade com que se escreve “rock alternativo”, o seu “Megalithic Symphony”.
Mais uma inflexão ao outro lado do recinto para dar nota de parte do alinhamento mais desinteressante e pacífico de todo o festival. Falo da passagem de testemunho entre Noah and the Whale e os Mumford & Sons. Prestações tépidas em dois momentos verdadeiramente festivaleiros em jeito de visita àquela folk orelhuda que vive da luta pela sobrevivência ao esquecimento.
Entretanto, no palco secundário, os The Antlers voltaram a Portugal depois do concerto no Lux no final do ano passado. O último disco não tem a melancolia prodigiosa de Hospice e abusam em palco de alguns falsetes vocais e teclados menos interessantes, mas, ainda assim, são bastante mais entusiasmantes ao vivo do que mostraram nesta passagem pelo Alive. Há momentos com mais distorção, com algum toque de post-rock, em que a performance resulta bem, mas fica-se com a sensação que a banda americana precisa de um espaço mais pequeno e recatado para que a música seja apreciada devidamente. Ouça-se o lindíssimo “Hounds”, estragado pelo incomodativo burburinho de fundo, e está tudo dito.
Um dos grandes momentos da noite foi da responsabilidade de Tricky kid, um velho conhecido de Bristol, muito por culpa das expectativas criadas quando se soube que iria trazer na bagagem a íntegra de uma das suas obras maiores. Falo do inestimável “Maxinquaye”. Não foi isso que aconteceu. Também por ali não vimos uma das  mais interessantes vozes da actualidade e sua companheira de palco e de estúdios, Martina Topley-Bird.
Terá sido este um dos concertos mais concorridos e menos consensuais do festival, aliás, como seria expectável. É bom não esquecer que a discografia do, à época, menino que ajudou a construir nos Massive Attack uma das obras primas do final do milénio passado (“Blue Lines”), é tudo menos consensual. No fundo, o espelho dele próprio. Bizarro de silhueta e de personalidade, tantas vezes intenso.
De tronco nú, à imagem do seu sonoro despido e sincopado, numa espécie de rock ligado à máquina, acabou o concerto na horizontal, por entre o mar de braços das primeiras filas. Uma versão da “Ace of Spades” em jeito de homenagem ao tio Lemmy. Fico-me por aqui.
Os dois nomes que encerraram o palco principal têm em comum muito mais do que se possa pensar: o país de origem e o facto de terem vendido muito mais álbuns do que estariam à espera quando começaram a tocar.
Se, no final da década de 90, nos dissessem que Morcheeba e Tricky iriam tocar no mesmo dia, saberíamos imediatamente que não havia ali nenhuma coincidência. Já em 2012, passados tantos anos, percebemos que não é bem assim.
Será injusto olharmos para os Morcheeba apenas à luz do que se passou depois de 1998, porque há dois capítulos que urge sempre recordar: “Who Can We Trust” (1996) e “Big Calm” (1998), dois dos grandes trabalhos do, à altura, por catalogar, trip-hop. Desmintam-me se tiverem coragem.
Feito este lembrete, convém repetir aquilo que muitos se fartaram de ouvir: os londrinos estavam ali repescados, em substituição de Florence and the Machine e, mostrando ter o trabalho de casa bem feito, até interpretaram um dos primeiros temas cantados por Florence “You’ve Got The Love”.
Sky Edwards sempre teve uma voz irrepreensível mas fica-se por aí. Guardamos, apesar de tudo, momentos de relativo prazer em algumas das viagens ao groove de “Big Calm”. Rapidamente nos esquecemos delas quando nos apercebemos que o concerto finda com “Rome Wasn’t Built In a Day” para gáudio, diga-se, de meia linha de Cascais.
Os Cure.
O Robert Smith está gordo há demasiado tempo. Para além disso, intriga o mais comum dos mortais, quando se pensa na vitalidade capilar de alguém que, anos a fio, foi esgotando stock´s de laca por onde quer que passasse.
É um dos grandes casos musicais a quem deviam ter aconselhado assinar contrato a termo certo.
1976-1992 e sairiam em grande, eventualmente mais atléticos, motivados que estariam pelas suas maratonas individuais.
Assim não quiseram e, estafados, vão dando concertos de três horas. Tudo somado, em Algés, 36 canções e 3encores.
São, por outro lado, enormes. Por grande parte sua carreira e pela quantidade de fãs que ainda (se) emocionam. Eu não escapo à regra. Quando a cabeça não tem juízo, o coração é que paga.
Ao vivo, são sempre bem melhores do que aquilo que (não) fizeram em estúdio depois de 1992.
Primeiro, porque nos arrebatam com temas como “Pictures of You”, “Play for Today”, “A Forest”, “Primary”,  ou “10:15 Saturday Night”.
Segundo, porque têm Simon Gallup, com tudo o que isso implica. É do baixo que continua a vir muito do poder das suas prestações, continuando a ser ele um dos senhores que lidera a lista dos intocáveis. Ah, e já agora, Robert Smith nunca soube cantar mal.
De tudo o resto que ali não interessou não me apetece escrever. Até porque, das quatro vezes que os procurei ao vivo, fui sempre para casa a perguntar porque me tenho esquecido tantas vezes deles.
A noite acabou quando já era cedo, com o arraial James Murphy.
E todos sabemos que, ao pé dele, é preciso ter sempre mais forças.

segunda-feira, julho 16

Especial Kraftwerk 77-83 [15/JUL/2012]




No último 86-77-86 revisitamos o período 1977-1983 dos Kraftwerk. Fica aqui o podcast e a playlist.

Playlist:
Kraftwerk - Trans-Europe Express [Trans-Europa Express, 1977]
Kraftwerk - Neonlicht [Die Mensch Maschine, 1978]

FIGURE THIS
Crónica #6 sobre Florian/Ralf (Kraftwerk) [por João Fernandes, formando no 86-77-86]
Love Tractor - Neon Lights ['Til The Cows Come Home, 1984]
Big Black - The Model [Songs About Fucking, 1987]
Siouxsie and The Banshees - Hall of Mirrors [Through the Looking Glass, 1987]

Kraftwerk - Computerliebe [Computerwelt, 1981]
Kraftwerk - Tour de France [Tour de France 12", 1983]



sábado, julho 7

Especial 1982, 30 Anos Depois [01/JUL/2012]




Na última edição, o 86-77-86 revisitou 1982 para falar de álbuns que este ano cumprem o seu 30.º aniversário.


Playlist:
GNR - Agente Único [Independança, 1982]
Manuela Moura Guedes - A Hora do Lobo [Alibi, 1982]
Cocteau Twins - Blind Dumb Deaf [Garlands, 1982]
The Cure - Cold [Pornography, 1982]


FIGURE THIS
Crónica #5 sobre Martin Gore [por João Fernandes, formando no 86-77-86]
Depeche Mode - A Question of Time [Black Celebration, 1986]
Depeche Mode - Don't Let Me Down Again [Music For The Masses, 1987]
Depeche Mode - Behind The Wheel [Music For The Masses, 1987]


A Flock of Seagulls - Man Made [A Flock of Seagulls, 1982]
Ultravox - Reap The Wild Wind [Quartet, 1982]
Psychedelic Furs - President Gas [Forever Now, 1982]
Madness - Our House [The Rise & Fall, 1982]





Especial New Wave Lisboa [24/JUN/2012]



A New Wave em Lisboa na década de 1980.


Playlist:
Croix Sainte - We Build Cities [Divergências (comp), 1986]
Projecto Azul - Is It Hope? [Música Moderna Portuguesa 2.º Volume (comp), 1986]


FIGURE THIS
Crónica #4 sobre João Peste [por João Fernandes, formando no 86-77-86]
Pop Dell'Arte - Querelle [Querelle 12", 1986]
Mler Ife Dada - L'Amour Va Bien, Merci [Divergências (comp), 1986]
Linha Geral - Porque os Outros [Linha Geral, 1988]


Essa Entente - Distante Melodia [Essa Entente, 1989]
Street Kids - Propaganda [Trauma, 1982]
Der Stil - Flores do Vício [Música Moderna Portuguesa 2.º Volume (comp), 1986]



quarta-feira, junho 20

Especial Japan [17/JUN/2012]




Mais do que sublinhar a importância de uma das bandas mais ecléticas e fundamentais da New Wave, urge avivar uma obra que vai bem para lá do carisma de David Sylvian.
Por outro lado, um programa póstumo, em jeito de homenagem ao génio do malogrado Mick Karn que nos deixou há bem pouco tempo.

Playlist:



Japan - Adolescent Sex [Adolescent Sex, 1978]
Japan - Love is Infectious [Obscure Alternatives, 1978]
Japan - Fall In Love With Me [Quiet Life, 1979]

FIGURE THIS
Crónica #3 sobre Mick Karn [por João Fernandes, formando no 86-77-86]
Gary Numan - Slow Car to China [Dance, 1981]
Dalis Car - Dalis Car [The Waking Hour, 1984]
Mick Karn -Tribal Dawn [Titles, 1982]

Japan - Taking Islands In Africa [Gentlemen Take Polaroids, 1980]
Japan - Ghosts [Tin Drum, 1981]



domingo, junho 10

Especial Talk Talk - Spirit of Eden [10/JUN/2012]




Na última edição, o 86-77-86 revisitou um dos discos mais importantes do final da década de 80: Spirit of Eden, dos Talk Talk.


Disco edificador do Pós-Rock e desconstrutor das melodia mais saturadas da New Wave, marca uma ruptura com toda a década de 80, abrindo caminhos para as novas interpretações da guitarra durante os anos 90.


Houve ainda a crónica de João Fernandes - Figure This - onde nos falou da história da banda e de Mark Hollis até ao disco em destaque, da cena Neo-Romântica até ao Rock experimental.


Playlist:


FIGURE THIS
Crónica #2 sobre Mark Hollis (Talk Talk) [João Fernandes, formando no 86-77-86]
Talk Talk - Talk Talk [The Party's Over, 1982]

Talk Talk - It's My Life [It's My Life, 1984]
Talk Talk - Life's What You Make It [The Colour of Spring, 1986]
Talk Talk - The Rainbow [Spirit of Eden, 1988]


Talk Talk - Eden [Spirit of Eden, 1988]
Talk Talk - I Believe In You  [Spirit of Eden, 1988]
Talk Talk - Inheritance  [Spirit of Eden, 1988]
Talk Talk - Desire [Spirit of Eden, 1988]



domingo, junho 3

Especial Factory Records [03/JUN/2012]


1.ª Hora



2.ª Hora




Na última edição, o 86-77-86 juntou-se ao Label This para um especial sobre a Factory Records.


Dos sons de Manchester no Pós-Punk às pistas de dança no final dos 80's, o sonho de Tony Wilson ou a história da década de 1980 revisitada em duas horas.


Playlist:


1.ª Hora
Cabaret Voltaire - Baader Meinhof [A Factory Sample 2x7", 1979]
Joy Division - Disorder [Unknown Pleasures, 1979]
The Durutti Column - Lips That Would Kiss [Lips That Would Kiss 7", 1980]



FIGURE THIS
Crónica #1 sobre Peter Saville [por João Fernandes, formando no 86-77-86]
Blurt - Some Come [A Factory Quartet (comp), 1980]
Joy Division - She's Lost Control [Unknown Pleasures,1979]
New Order - Ceremony [Ceremony 12", 1981]
Blurt - Puppeteer  [A Factory Quartet (comp), 1980]



A Certain Ratio - Mickey Way [Force, 1986]


2.ª Hora
Orchestral Manoeuvres In The Dark - Electricity [Electricity 7", 1979]
James - What's The World [Jimone EP, 1983]
Section 25 - Looking From A Hilltop [From The Hip, 1984]
New Order - Age Of Consent [Power, Corruption & Lies, 1983]
Happy Mondays - Kinky Afro [Pills 'n' Thrills and Bellyaches, 1990]
Electronic - Getting Away With It [Electronic, 1991]
Royal Family & The Poor - Art On 45 [Fac. Dance: Factory Records 12" Mixes & Rarities 1980-1987 (Comp), 2011]








segunda-feira, maio 28

Especial Sétima Legião [27/MAI/2012]




A portugalidade de um tempo ausente. A viagem Atlântica. A Sétima Legião na volta da maré.

Para relembrar no podcast/playlist da última edição do 86-77-86.

Sétima Legião - Mar D'Outubro [A Um Deus Desconhecido, 1984]
Sétima Legião - Glória [Glória/Partida 7", 1983]
Sétima Legião - O Canto e O Gelo [A Um Deus Desconhecido, 1984]
Sétima Legião - Com o Vento [A Um Deus Desconhecido, 1984]
Sétima Legião - Sete Mares [Mar D'Outubro, 1987]
Sétima Legião - Saudades [Mar D'Outubro, 1987]
Sétima Legião - A Reconquista [Mar D'Outubro, 1987]
Sétima Legião - Por Quem Não Esqueci [De Um Tempo Ausente, 1989]


terça-feira, maio 15

Especial Public Image Ltd [13/MAI/2012]



Podcast/Playlist do programa dedicado aos Public Image Ltd.


Public Image Ltd - Public Image [First Issue, 1978]
Public Image Ltd - Annalisa [First Issue, 1978]
Public Image Ltd - Socialist [Metal Box, 1979]
Public Image Ltd - Swan Lake [Metal Box, 1979]
Public Image Ltd - Flowers of Romance [Flowers of Romance, 1981]
Public Image Ltd - Bad Life [This Is What You Want, This What You Get, 1984]
Public Image Ltd - Disappointed [9, 1989]


segunda-feira, abril 2

86-77-86 [Edição de 1 de Abril de 2012]




Podcast e Playlist da edição de 1 de Abril de 2012.


The Pop Group - We Are Time [Y, 1979]
Wire - German Shepherds [It's Beginning To And Back Again, 1989]
New Order - Ecstasy [Power, Corruption & Lies, 1983]
Experimental Products - Modern Living [Prototype, 1982]
Propaganda - The Chase [A Secret Wish, 1985]
The Go-Beteewns - Bow Down [Liberty Belle and The Black Diamond Express, 1986]
Foreign Press - The Great Divide [The Great Divide 12", 1983]
REM - Moral Kiosk [Murmur, 1983]
The Cure - Pictures of You [Disintegration, 1989]

quarta-feira, março 28

Especial Nova Iorque [25/MAR/2012]



Na última edição, o 86-77-86 viajou até à Nova Iorque do final da década de 70 para escutar um pouco da New Wave que por lá se fez e algumas das bandas que foram aparecendo durante a década de 80.

Aqui fica o podcast e a playlist para voltar a escutar.

Talking Heads - Moon Rocks [Speaking In Tongues, 1983]
Talking Heads - Animals [Fear of Music, 1979]
Bush Tetras - Too Many Creeps [Too Many Creeps 7", 1980]
ESG - You Make No Sense [Come Away With ESG, 1980]
Social Climbers - Palm Springs [Social Climbers, 1981]
Liquid Liquid - Optimo [Optimo 12", 1983]
Liquid Liquid - New Walk [Liquid Liquid 12", 1981]
Glenn Branca - Lesson No. 2 [Ascension, 1981]
Sonic Youth - Theresa's Sound World [Dirty, 1993]
James Withe & The Blacks - Contort Yourself [Contort Yourself 12", 1979]
Television - Marquee Moon [Marquee Moon, 1977]



terça-feira, março 20

Edição de 18 de Março de 2012




The Jesus and Mary Chain - Just Like Honey [Psychocandy, 1986]
Spacemen 3 - Honey [Playing With Fire, 1989]
Pixies - Gauge Away [Doolittle, 1989]
Psychotic Tanks - Security Idiots [Presage(s) (Comp), 1980]
Akira S & As Garotas Que Erram - Sobre as Pernas [Não São Paulo (Comp), 1985]
Mão Morta - Oub' lá [Mão Morta, 1988]
Der Stil - Flores do Vício [Música Moderna Portuguesa, 2.º Volume (Comp), 1986]
ESG - Dance [Come Away With ESG, 1983]
Kraftwerk - Trans-Europe Express [Trans Europe Express 7", 1977]
Moskwa TV - Generator 7/8 [Dynamic & Discipline, 1985]
The Fall - Eat Y'self Fitter [Perverted By Language, 1983]


sexta-feira, março 16

Especial Dead Can Dance [11/MAR/2012]


Na sequência do anúncio do concerto dos Dead Can Dance em Portugal, dia 24 de Outubro, na Casa da Música, o 86-77-86 dedicou uma emissão a esta banda seminal da 4AD.

Alinhamento:

1. Dead Can Dance – Frontier (demo) (Wake, 2003)
2. Dead Can Dance – Ocean (Dead Can Dance, 1984)
3. Dead Can Dance – Musica Eternal (Dead Can Dance, 1984)
4. Dead Can Dance – Enigma of the Absolute (Spleen and Ideal, 1985)
5. Dead Can Dance – Avatar (Spleen and Ideal, 1985)
6. Dead Can Dance – The host of Seraphim (The serpent’s egg, 1988)
7. Dead Can Dance – Severance (The serpent’s egg, 1988)
8. Dead Can Dance – Song of Sophia (The serpent’s egg, 1988)
9. Dead Can Dance – The host of Seraphim (The serpent’s egg, 1988)
10. Dead Can Dance – In power we entrust the love advocated (Garden of the arcane delights)

Podcast:






quarta-feira, março 7

Edição de 4 de Março de 2012



Na última edição, o 86-77-86 acompanhou os tons cinzentos do dia que se fez sentir, em toadas Slowcore, Shoegaze e Pop Minimalista.

Para revisitar, agora, em podcast.

Playlist:

Hugo Largo - Martha [Mettle, 1989]
Red House Painters - Japanese to English [Demo Tape, 1989]
Galaxie 500 - Another Day [On Fire, 1989]
Slowdive - Avalyn I [Demo Tape, 1989]
Dead Can Dance - In Power We Entrust the Love Advocated [Garden of the Arcane Delights, 1984]
Einstürzende Neubauten - Letztes Biest (Am Himmel) [Halber Mensch, 1985]
Young Marble Giants - Waiting For Mr. Right [Colossal Youth, 1980]
Felt - Vasco da Gama [The Strange Idols Pattern and Other Short Stories, 1984]
Cocteau Twins - Musette and Drums [Head Over Heels, 1983]


domingo, março 4

Edição de 26 de Fevereiro de 2012



Playlist:

Happy Mondays - Mad Cyril [Bummed, 1988]
Madness - Primrose Hill [The Rise & Fall, 1982]
Echo & The Bunnymen - Pride [Crocodiles, 1980]
GNR - Impressões Digitais [Valsa dos Detectives, 1989]
Essa Entente - Distante Melodia [Essa Entente, 1989]
Japan - Methods of Dance [Gentlemen Take Polaroids, 1980]
Ultravox - Hymn [Quartet, 1982]
Sugarcubes - Regina [Here Today, Tomorrow Next Week!, 1989]
Sinéad O'Connor - Mandinka [The Lion and the Cobra, 1987]
Ashra - Club Cannibal [Correlations, 1979]
The Cure - A Forest [Seventeen Seconds, 1980]






Happy Mondays - Mad Cyril [Bummed, 1988]
Madness - Primrose Hill [The Rise & Fall, 1982]
Echo & The Bunnymen - Pride [Crocodiles, 1980]
GNR - Impressões Digitais [Valsa dos Detectives, 1989]
Essa Entente - Distante Melodia [Essa Entente, 1989]
Japan - Methods of Dance [Gentlemen Take Polaroids, 1980]
Ultravox - Hymn [Quartet, 1982]
Sugarcubes - Regina [Here Today, Tomorrow Next Week!, 1989]
Sinéad O'Connor - Mandinka [The Lion and the Cobra, 1987]
Ashra - Club Cannibal [Correlations, 1979]
The Cure - A Forest [Seventeen Seconds, 1980]

quinta-feira, fevereiro 23

Especial Duran Duran [12/FEV/2012]

A primeira metade da década de 80 mostra-se incomparavelmente mais forte do que a segunda no que toca a edições que são como pão para a boca de quem quer hoje formar uma banda com estilo.

É por isso (e por muito mais), que é obrigatório visitar os Duran Duran, em 1981 e 1982.



O balanço de:

Duran Duran - Careless Memories [Duran Duran, 1981]
Duran Duran - Girls on Film [Duran Duran, 1981]
Duran Duran - Planet Earth [Duran Duran, 1981]
Duran Duran - Rio [Rio, 1982]
Duran Duran - New Religion [Rio, 1982]
Duran Duran - The Chauffeur [Rio, 1982]




domingo, fevereiro 5

86-77-86 [05/FEV/2012]




Na última edição, o 86-77-86 mostrou o seu lado mais informal e deu um breve e descomprometido passeio pelas sonoridades do Pós-Punk e da New Wave.

Para revisitar aqui no blog, pelo podcast e pela playlist.




Siouxsie and The Banshees - Spellbound [Juju, 1981]
The Psychedelic Furs - Run and Run [Forever Now, 1982]
The Sound - I Can't Escape Myself [Jeopardy, 1980]
Modern English - Move in Light [Mesh & Lace, 1981]
Bauhaus - Dancing [Mask, 1981]
Deutsche Amerikanische Freundshaft - Der Mussolini [Alles Ist Gut, 1981]
Fehlfarben - Militürk [Monarchie und Altag, 1980]
Nürnberg 47 - Hundarna Brinner [Musik Ur Filmen G (OST), 1983]
Moskwa TV - Techno Talk [Dynamics & Discipline, 1985]
Der Stil - Flores do Vício [Música Moderna Portuguesa 2.º Vol. (Comp), 1986]
The Go-Betweens - In The Core Of a Flame [Liberty Belle And The Black Diamond Express, 1986]
Echo & The Bunnymen - The Killing Moon [Ocean Rain, 1984]


segunda-feira, janeiro 23

Especial Guitarristas [22/JAN/2012]

Tomo II - Guitarristas

Se a semana passada inaugurámos o espaço "instrumentos" com baixistas que marcaram as décadas de 70 e 80 no que à new wave e ao pós-punk diz respeito, esta semana "trouxemos" a estúdio alguns dos guitarristas congéneres que nos continuam a fazer sorrir (mas também chorar).



As guitarras de:

Tom Verlaine
Television - Friction [Marquee Moon, 1977]

Will Sergeant
Echo & The Bunnymen - A Promisse [Heaven Up Here, 1981]

Johnny Marr
The Smiths - Stop Me If You Think You've Heard This Onde Before [Strangeways, Here We Comes, 1987]

Bernard Sumner
New Order - Age of Consent [Power, Corruption & Lies, 1983]

John Turnbull
Talk Talk - The Rainbow (excerto) [Spirit of Eden, 1988]

John Squire
The Stone Roses - Made of Stone [The Stone Roses, 1989]





terça-feira, janeiro 17

Especial Baixistas [15/JAN/2012]

Abrimos um novo capítulo no 86-77-86.

Doravante, em alguns dos próximos programas, passaremos em revista muitos dos músicos que ocuparam tantas vezes as segundas linhas nos palcos mas sempre as primeiras, em estúdio e nas salas de ensaio.

Perceba-se, pois, porque é que baixo é sinónimo de Anos 80.



As vénias para:

Mick Karn
Japan - Gentlemen Take Polaroids [Gentlemen Take Polaroids, 1980]

David J
Bauhaus - Hollow Hills [Mask, 1981]

John Taylor
Duran Duran - Girls on Film [Duran Duran, 1981]

Gary "Mani" Mounfield
The Stone Roses - Waterfall [The Stone Roses, 1989]

Tina Weymouth
Talking Heads - Cities [Fear of Music, 1979]

Simon Gallup
The Cure - Closedown [Desintegration, 1989]

Peter Hook
Joy Division - Shadowplay [ Unknown Pleasures, 1979]





quarta-feira, janeiro 11

"1986" - 25 Anos Depois [18/DEZ/2011]


Porque somos melómanos responsáveis não deixámos acabar o ano sem fechar a nossa contabilidade.

1986 é um ano de tal forma simpático que nos ofereceu muitas das grandes pérolas musicais. 
Fomos garimpá-lo.

As bodas de prata de:

Spacemen 3 - Little Doll [Sound of Confusion, 1986]
R.E.M. - These Days [Life's Rich Pageant, 1986]
Cocteau Twins - Feet-Like Fins [Victorialand, 1986]
GNR - Bellevue [Psicopátria, 1986]
The Smiths - Cemetery Gates [The Queen is Dead, 1986]
Clan of Xymox - Michelle [Medusa, 1986]
A Certain Ratio - Mickey Way [Force, 1986]
The Art of Noise - Chameleon Dish [In Visible Silence, 1986]